quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

clara lua

penso em ti sob o sortilégio desta lua luminosa, esta noite clara e limpa que sinto entardecer, enquanto o sono se esconde sem remédio. penso que hoje não sei mais do que ontem, ou do que há séculos, quando nos juntámos almas sem rumo. sei só do meu lugar fiel. da tua palavra amante, sei o que te invento. confundes-me por dentro da minha insegurança e mesmo assim, fico segura do que sei: amo-te assim, em claras luas como esta, em escuras noites invernosas, em dias de chuva cristalina, ou sol sereno, em diamantinas tardes e estios plenos. e este abraço sideral em que te envolvo é teu, quer o queiras, quer não, porque é amistoso, quente e puro e de todos os que te dei, o mais ameno...