resguarda o amor sob a tua veste
a neve no meu seio será a sede
que à boca desce
resguarda a rosa de anseio
murmura a fervura do teu sangue
mais pelo meio da tua pele
quando alçada a noite se instale em cheio
na escuridão do meu verso
retarda a eclosão do meu nome
não soltes logo as borboletas no meu sangue
deixa que tudo antes páre
e a tua mão me ande
de seio em seio cerrada como
serpente empolgante...