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meu senhor de neivas ondas e finos olhos fatais
meu senhor, olhai que a liça nos vai basta
olhai como esta adaga templária nos afasta
da espessa estopa de nossos ledos lençóis
que nova feitoria me acresça em vosso ombro
e nenhuma rosa mais se esvaia nos escombros
cruzados silêncios esgrimimos sempre novos
e de cada torneio nossos corpos mais se arrojam
mas meu senhor que contam vossos corvos
nos claustros em que só vos tanto passeais
dizei-me, meu senhor como faremos doravante
se vossos recatos me não derem mais sinais
se tudo assim enfim por mim já declinais
como poderei senhor fazer dançar a noite
em minhas ameias de fendas ancestrais
se abraçar-me se faz vosso mester
vinde a mim fero e fiel de me entrever
nesta sala de armas onde agora deposei
meus lumes e meus manguais de mulher...
meu senhor, olhai que a liça nos vai basta
olhai como esta adaga templária nos afasta
da espessa estopa de nossos ledos lençóis
que nova feitoria me acresça em vosso ombro
e nenhuma rosa mais se esvaia nos escombros
cruzados silêncios esgrimimos sempre novos
e de cada torneio nossos corpos mais se arrojam
mas meu senhor que contam vossos corvos
nos claustros em que só vos tanto passeais
dizei-me, meu senhor como faremos doravante
se vossos recatos me não derem mais sinais
se tudo assim enfim por mim já declinais
como poderei senhor fazer dançar a noite
em minhas ameias de fendas ancestrais
se abraçar-me se faz vosso mester
vinde a mim fero e fiel de me entrever
nesta sala de armas onde agora deposei
meus lumes e meus manguais de mulher...