As arcas que te trago a vau
pelo rio sagrado
são segredos antigos
ouve-os que escorrem
no leito além apetecido
São ancas redondas que
afagarás sorrindo - encimadas
por seios e fontes de vinho -
delas beberás a vida e a morte
e o dúbio destino
Vem a mim aprofundar a noite
bebe dos meus dedos este
veneno que é filtro e desejo
Mas vem abrindo arcas, cofres e segredos
que só conhecerás no auge da pele
e dos diurnos medos
Vem tocar a pele de fino verniz
como um violoncelo de cor ambarina
a nota vibrante ecoa cá dentro
e trémula em ti retine, sente
A faca que trazes hoje é assassina
cravada na noite assenta canalha
na lua que desce da cintura fina
e morre entre as pernas e
as pernas são fundas muralhas
pelo rio sagrado
são segredos antigos
ouve-os que escorrem
no leito além apetecido
São ancas redondas que
afagarás sorrindo - encimadas
por seios e fontes de vinho -
delas beberás a vida e a morte
e o dúbio destino
Vem a mim aprofundar a noite
bebe dos meus dedos este
veneno que é filtro e desejo
Mas vem abrindo arcas, cofres e segredos
que só conhecerás no auge da pele
e dos diurnos medos
Vem tocar a pele de fino verniz
como um violoncelo de cor ambarina
a nota vibrante ecoa cá dentro
e trémula em ti retine, sente
A faca que trazes hoje é assassina
cravada na noite assenta canalha
na lua que desce da cintura fina
e morre entre as pernas e
as pernas são fundas muralhas
Marinha espuma da maré do corpo
que ruge nas fendas e as pernas
são trémulas vinhas que a solidão
são trémulas vinhas que a solidão
sem saber esmagou e a noite partiu
já não rodeia o meu corpo...
... o amor acabou(?)