segunda-feira, 30 de abril de 2007

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do abraço ao voo da vaga ao lume
de solidão a braços e jangadas
transposta em luminosos mares
a nuvem é um sinal de alarme

do abraço ao pálido adereço
da viva luz da carne
da simbiose em letras este arame
de tudo se nutre a neiva carne

do abraço ao lânguido braseiro
entre a chuva laminar frágeis fogueiras
travo os cavalos contra o vento
e venho assim na nuvem dos cabelos


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Boa tarde!
(sem cores)