bruma rosa
arde ardilosa
a rosa bruma
palavras aleivosas
num céu que se esfuma
areia densa
cravada na pele
quero espuma e vida
vagas e veigas
véus de bolina
não te conheço
quando me divisas
e teu olhar que me trespassa
passa através
não passa
não sou vista
nem vasta no horizonte
das palavras
o teu ponto de fuga
mais que me imprecisa
é bruma rosa
bela enigmática
indecisa
e frontal
é sinal que te combates
e te derrotas
que cobres a vida
numa mortalha
que te intensificas
na renúncia
e provocas a vida
que te calha
belos olhos terás visto
que os meus
são bruma rosa
sem presente nem passado...
nem nas fábulas tuas
sei se existo!
arde ardilosa
a rosa bruma
palavras aleivosas
num céu que se esfuma
areia densa
cravada na pele
quero espuma e vida
vagas e veigas
véus de bolina
não te conheço
quando me divisas
e teu olhar que me trespassa
passa através
não passa
não sou vista
nem vasta no horizonte
das palavras
o teu ponto de fuga
mais que me imprecisa
é bruma rosa
bela enigmática
indecisa
e frontal
é sinal que te combates
e te derrotas
que cobres a vida
numa mortalha
que te intensificas
na renúncia
e provocas a vida
que te calha
belos olhos terás visto
que os meus
são bruma rosa
sem presente nem passado...
nem nas fábulas tuas
sei se existo!