e de novo as palavras nos extraviam, o que lemos e o que dizemos e o que não calculamos venha ao lume do leitor e ainda o que não previmos dizer, tudo junto risca o vinil e desmanda o som para a distância de dois mundos atentos... de que falo, quando falo áspera na voz? de momentos dolorosos meus que as tuas palavras me lembraram e só a mim é imputável, mas que decorre de uma extensa miopia que me ocupou a demanda de ti em tempos esquecidos. e é essa mesma deformação de cálculo que me levou a rasar de areia a nédia noite, hoje, logo hoje que te aplanava no meu peito, e tudo que mais quero é render meu coração desfeito, por algo que provavelmente e mais uma vez tresli. vês, donde me vem a vénia menos morna, o agastamento... não é para ti que o ónus me caminha, nem para mim a quem só o amor me tem rendida, mas para as omissões que nos afastam e nos desligam, quando uma vez mais a magia irreprimível, incontrolável, nos abisma...