deixa-me tecer agora uma grinalda com este silêncio sobrante, ornar talvez a orla dos lençóis para que oficie os nossos sonhos, ó sim, deixa-me agora mover-te para o lado de dentro do meu sono, para que aí também me preenchas o que tanto te proponho. sim, minha casa serena e mais menina é o meu sono, esse lugar antigo onde fomos seremos e somos e tudo nos és possível, não o sendo. sim, quero que hoje partilhemos o mesmo sono. liga-te a mim, visitaremos o nosso lado antigo, tudo que me desenhas no fundo de um memorial de aves e coisas marinhas. diz-me que já nos amámos e quando foi que nossos sonhos se amotinaram num mesmo destino e porque nos separou juntando tanto, e separando-nos assim.
agora apenas quero percorrer as tuas mãos, cobrir de beijos o momento que nos une e povoar enfim de rosas os caminhos que levam ao fundo mais profundo do despojo, o lugar onde os olhos felizes já brilham para dentro e os lábios silenciam os beijos na imensidão de uma rosa, a que nos espinha e nos devolve a maçã camoesa de beijar e voltar a beijar de novo o nosso mundo, meu amor, meu olhar feiticeiro, meu... tudo!
agora apenas quero percorrer as tuas mãos, cobrir de beijos o momento que nos une e povoar enfim de rosas os caminhos que levam ao fundo mais profundo do despojo, o lugar onde os olhos felizes já brilham para dentro e os lábios silenciam os beijos na imensidão de uma rosa, a que nos espinha e nos devolve a maçã camoesa de beijar e voltar a beijar de novo o nosso mundo, meu amor, meu olhar feiticeiro, meu... tudo!
noite suprems