sexta-feira, 13 de julho de 2007

consecutividade

tão vasto é o silêncio que nos prende
tão longe é o rumor que nos adoça

tão preso é o gesto que nos toca
tão certo o momento que nos leva

tão simples a voz que nos evoca
tão forte a vontade que nos leva

tão profunda a noite que nos troca
tão lenta pele tão lenta posse
a faminta fome que nos devora
e sem nos perder nos endoidece

que me prendo roseira à tua flora
e rosa me desfaço no teu sexo


Boa noite
(...)