O Tejo é hoje uma tiara de safiras
em ouro solar...
a memória dos dias pauta-se
pelos guindastes que erguem contentores
no cais
desenha-se no perfil dos cargueiros
e dos barcos à vela
em terra sem navegar
conta-se pelo voo das gaivotas
e uma indominável vontade de
as seguir até à ilha do amor...