segunda-feira, 16 de julho de 2007

poema do entardecer contigo


agora mesmo o mundo se apagou à minha frente
tudo se quedou no azul do entardecer
o sol suspenso o céu que espelha o teu olhar
e a lua que se ocultou receando empalidecer

na neblina esparsa só um brilho irreal
o sol que guardamos para nos incendiar
a noite que margina já o meu lençol
um poema de amor por ciciar

ó noite enfeitiçada, eis a flor da doação
teu corpo em armadilha me prendeu
tu vens como caçador furtivo e o teu beijo
leva à entrada do nosso céu
a flora imaculada
do desejo