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maré lenta a tarde franzina
pequena labareda a tarde extinta
matarão o amor pela tarde
às 18 horas e trinta
a espada em punho
cravejadas estrelas no sonho
a tarde ao colo
e o amor silencioso
talvez tristonho
maré lenta a tarde caminha
meramente Maio
e a tarde medita a linha azul
do horizonte
é tarde para o sempre
e o sempre assusta
a pena em punho
a palavra no ratilho
a tarde é um claro céu de chumbo
e eu feliz por ver a tarde
comparecer fielmente
no meu mundo
que importa
saber os dias e as cores seguintes
nada no nosso mundo se repete
talvez tenhamos de inventar
novas cores
novas palavras para enchar a tarde
dos sonhos poetas
de lânguidas parábolas e
luminosas sestas
não importa, não importa
a tarde enluta
e a noite noiva com as estrelas
matarão o amor em breve
às 18 e trinta o amor
perece
não importa, não importa
tudo esquece
tudo finda
maré lenta a tarde franzina
pequena labareda a tarde extinta
matarão o amor pela tarde
às 18 horas e trinta
a espada em punho
cravejadas estrelas no sonho
a tarde ao colo
e o amor silencioso
talvez tristonho
maré lenta a tarde caminha
meramente Maio
e a tarde medita a linha azul
do horizonte
é tarde para o sempre
e o sempre assusta
a pena em punho
a palavra no ratilho
a tarde é um claro céu de chumbo
e eu feliz por ver a tarde
comparecer fielmente
no meu mundo
que importa
saber os dias e as cores seguintes
nada no nosso mundo se repete
talvez tenhamos de inventar
novas cores
novas palavras para enchar a tarde
dos sonhos poetas
de lânguidas parábolas e
luminosas sestas
não importa, não importa
a tarde enluta
e a noite noiva com as estrelas
matarão o amor em breve
às 18 e trinta o amor
perece
não importa, não importa
tudo esquece
tudo finda