domingo, 1 de abril de 2007

sem título


pela noite dentro
eu velejo, eu velejo
e este silêncio
lambe o convés
apetecia-me a tua voz
o nervo feliz do teu riso
a mão entre portas
presa nos rins

e a vela em popa
e o vento azul

que puxa o corpo
para o abismo em
queda de água
cair em ti