
pela noite dentro
eu velejo, eu velejo
e este silêncio
lambe o convés
apetecia-me a tua voz
o nervo feliz do teu riso
a mão entre portas
presa nos rins
eu velejo, eu velejo
e este silêncio
lambe o convés
apetecia-me a tua voz
o nervo feliz do teu riso
a mão entre portas
presa nos rins
e a vela em popa
e o vento azul
e o vento azul
que puxa o corpo
para o abismo em
queda de água
para o abismo em
queda de água
cair em ti