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entre águas intrépidas
no corpo a lava leve
onde ela lava a pele
em espuma lenta
na espuma tépida
o corpo entra
o sal da água apenas
se adentra e cura
e concentra e perdura
o vapor e a chama nos poros
incertos molhados abertos
sem dúvida o tempo parou
imerso no cálido seio
a água marulha serena
segreda o silêncio
da voz como um sopro
da água calada
perfume da pele rosa
e rasa o lépido gozo
e o tempo imerso
nas gotas que caem sem pressa
e formam distintas palavras
mornamente a água cresce
na lava que lenta e leve
lava
e a superfície quebrada
oscilou o murmúrio cedeu
manhãs de pura prece
cobertas de um véu de espuma
salina e doce
.
Bom dia!