terça-feira, 20 de maio de 2008

venho à pedra que perdi

sei meu amor a que venho claramente os teus olhos meu engenho de luz sei meu amor eu venho ao lume à pedra que perdi venho ao teu corpo sarar a cicatriz beijar docemente o teu ventre arrepiar-te assim vigorar a palavra na cintura no seio o gesto em sede a minha mão acende a noite que nos perdura e a tua mão a tua mão madura abrange o infinito rasga silêncios e lugares obscuros, a língua rasa montes impudicos e gloza os murmúrios que nascem entre os beijos sei meu amor a que venho claramente os teus olhos meu engenho de luz sei meu amor eu venho ao lume à palavra que esqueci conjugarei contigo o verbo inteiro e fundo sei meu amor a que venho claramente os teus olhos meu engenho de luz sei meu amor eu venho ao lume à pedra que perdi beijar docemente o teu ventre arrepiar-te assim vigorar a palavra na cintura no seio o gesto em sede a minha mão acende a noite que nos perdura e a tua mão a tua mão madura abrange o infinito rasga silêncios e lugares obscuros, a língua rasa lugares impudicos e gloza os murmúrios que nascem entre os beijos sei meu amor a que venho claramente os teus olhos meu engenho de luz sei meu amor eu venho ao lume à palavra que esqueci conjuga comigo o verbo inteiro e fundo o lenho que arder aquecerá o nosso mundo abre-me em fenda a fala e a fonte e que água seja a lua em volta do teu nome .