domingo, 6 de abril de 2008




por dentro da voz o poema geme

galvaniza a carne o corpo a prumo
o beijo abrasa a inamovível neve
e toda a noite o amor nos une

ávida a volúpia devora
o ventre que o vagar vigora
somos da madrugada o manto
e a íntima demora...

e tu virás ver-me de voz nua
na noite em que as estrelas se ocultarem
e só nos iluminar a fluida Lua...


boa noite, querido!