quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

poema de amor e espanto

loura manhã na leira da corrente
pássaros vivos debicam calmos
o cândido presente

cancioneiro de nós, areias de fascínio
ouro derramado
desejo este clandestino
de purificação da dor

vê meu pequenino
como são doces as mãos
estendidas em ponte

apreende neste sol a rima e o espanto
de um dia de luz, amado encanto
vestido para nós, o dia passa
como um cisne branco


bom dia!!!